Escravos da Justiça
Assim como vocês ofereceram os membros do seu corpo em escravidão à impureza e à maldade que leva à maldade, ofereçam-nos agora em escravidão à justiça que leva à santidade. (...)
Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna.
Rm 6:19 e 22
Quando entregamos nossas vidas à Deus procuramos a libertação de vícios, de práticas e costumes que iam de encontro à vontade de Deus para as nossas vidas. Todas essas práticas causavam, em nossas almas, feridas que nos faziam sentir desvalorizados.
O Sangue de Jesus nos trouxe a libertação de todas as práticas que nos amarravam ao pecado. Essa libertação é comparada ao alívio de se tirar um grande peso que carregávamos a vida toda, ela nos trouxe luz à todas as dúvidas e, através da fé, pudemos compreender nosso propósito e valor diante de Deus.
Mas essa libertação, na verdade, nos fez escravos. Escravos da justiça, para revelação do amor de Deus a todos que vêem a transformação que o poder de Deus trouxe sobre as nossas vidas. Antes, escravizávamos nossa mente e alma para vivermos sob o senhorio dos desejos da nossa carne. Agora, vivemos sob a escravidão do Espírito, subjugando nossos corpos e desejos inclinados ao pecado à Santa e Perfeita Vontade de Deus.
Nossa luta, que outrora buscava prolongar prazeres passageiros, agora nos faz lutar contra esses mesmos desejos e prazeres e o Espírito Santo de Deus que opera em nossas vidas nos enche com uma alegria e uma paz indescritíveis, apesar de toda a dificuldade em se lutar contra os próprios desejos.
O nosso sacrifício para sermos santos não é em vão. A cada passo que damos em direção à santidade, temos uma comunhão muito melhor com Deus e somos cada vez mais capacitados pelo Espírito a viver dessa forma. Uma vida consagrada abre os nossos olhos para compreendermos o modo que Deus age, tirando de nós toda dúvida e ansiedade.
A busca pela santidade, apesar de exigir sacrifícios em nossas vidas, é reconfortante pela sensação constante da presença do próprio Deus cada vez mais próximo na medida que avançamos. Ela nos abre os olhos para vermos cada vez mais a forma que Deus age em nós e através de nós. Quando Deus nos chama a sermos escravos da Justiça, Ele nos desafia a escravizarmos os desejos inclinados ao pecado que dominam a nossa carne.
Precisamos em todo o tempo ser vigilantes, para que lutemos com as armas de Deus no intuito de vencer o pecado. Não existe vontade própria o suficiente para amarrar toda nossa inclinação ao pecado, mas temos a Palavra de Deus, os louvores, a oração e o jejum como armas eficientes para lutarmos contra nossos desejos e darmos cada vez mais passos largos em direção à Deus.
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