Deus se manifesta


"pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou."
Rm 1:19

Por tantas e tantas vezes somos envolvidos com tantos conceitos e teorias de um mundo cada vez mais racional e frio, que nos esquecemos que tudo, inclusive nós mesmos, não é obra do acaso, mas uma obra de engenharia grandiosa e espetacular.

O texto acima faz parte de um alerta de Paulo aos crentes sobre o comportamento dos incrédulos. Paulo diz que Deus se faz manifestar entre os homens de forma clara, sem que haja opção de esclarecimento. Mas o homem decidiu por si mesmo acreditar em estórias criadas por mentes fantásticas, mas limitadas, se consideradas diante do Criador.

Os céticos, na maioria das vezes ateus, atribuem ao acaso a existência de tudo que nos cerca. Estudando e verificando diversos estudos e debates entre evolucionistas e criacionistas, li extensos documentos que, na maior parte das vezes, jogava a própria razão de lado para poder fundamentar hipóteses para sustentar um mundo criado do acaso. Num desses textos um estatístico revelou que a probabilidade de um tornado atingir um ferro velho e montar um avião é maior do que a probabiildade da sequência dos fatos necessários para que a vida surgisse a partir das circunstâncias defendidas pelos cientistas.

Encontrei também uma história bastante interessante sobre a tentativa do homem de atribuir ao acaso toda a criação. O texto abaixo é de autoria do Prof. E. H. Andrews, do seu livro "From Nothing to Nature" (Do Nada à Natureza, tradução livre):

"Certo dia, caminhando ao longo de uma praia, enxerguei algo colorido semi-enterrado na areia. Cutucando com o pé descobri que se tratava de uma dessas bolas sólidas de borracha que pulam tão bem. Como ela chegou ali?

Você pode imaginar que uma criança, brincando na praia no dia anterior, a tenha perdido, mas pretendo dar uma explicação totalmente diferente.

Centenas de anos atrás, em uma ilha tropical, cresciam lado a lado, um coqueiro e uma seringueira. Certo dia um coco caiu do topo do coqueiro até o solo, atingindo uma pedra que lascou um pequeno pedaço da casca do coco.

Em pouco tempo, as formigas e outros insetos descobriram o buraco na casca do coco e começaram a remover a parte comestível até que a casca do coco tornou-se praticamente limpa em sua parte interna.

Aconteceu, na mesma época, que um segundo coco caiu do coqueiro. Na sua queda atingiu um dos galhos principais da seringueira, removendo um pedaço da casca da árvore. Naturalmente, o leitoso látex começou a escorrer pelo galho danificado e pingar em direção ao solo.

Aconteceu, (já usei esta palavra, não usei?) que a casca de coco vazia encontrava-se diretamente embaixo do ramo danificado, com o pequeno furo na parte superior. Por uma coincidência maravilhosa o látex começou a gotejar diretamente para dentro do buraco até que uma quantia considerável de látex se acumulou na casca.

Em seguida, teve lugar uma ventania carregando areia e pó por toda a ilha. Parte do pó era mineral de enxofre e parte vinha de rochas de cor avermelhada encontradas na ilha. O vento empilhou muito pó sobre a casca de coco e boa parte do pó penetrou na cascas de coco através do buraco acumulando-se sobre o látex.

Finalmente, o vento trouxe uma folha, que pousou sobre o buraco e pingos de látex selaram-na sobre o mesmo de modo que nada podia entrar ou sair. O mar agitado pelo vento, cobriu a praia removendo a casca do coco.

À medida que a casca submergia e emergia, rolando repetidamente entre ondas, o látex misturou-se com o enxofre e a areia, tomando o formado de uma bola. Quando enxofre é aquecido com borracha esta é vulcanizada, tornando-se um concentrado sólido e elástico; e foi exatamente isto que aconteceu. (Temos que imaginar um sol bastante forte, mas isto não é problema!) O látex continuou a rolar dentro da casca de maior diâmetro enquanto sofria o processo de vulcanização e desta maneira adquiriu o formato perfeito de uma esfera. A areia colorida produziu listras na bola elástica com faixas vermelhas e amarelas.

Eventualmente, o coco foi arremessado contra algumas rochas e quebrou, libertando a bola que flutuou a finalmente atingiu uma praia onde a encontrei."

Em seguida, o prof. Andrews faz seus comentários:

"Você acredita em minha história? Não? Diga-me por que você não acredita. Espero que você responda que é muito improvável. Você não pode afirmar que é impossível, pois tive bastante cuidado para que todo evento em minha explicação fosse perfeitamente possível! Nada do que eu disse é cientificamente impossível, e algumas das idéias que usei são baseadas em processos bem conhecidos na ciência. Que falha pode você então encontrar em minha história? Você afirma que é improvável e está correto. Usei um série de acontecimentos, cada um dos quais perfeitamente possível mas bastante improvável, e juntei-os para explicar como a bola veio a aparecer na praia. Se você disser que a chance de que todos esses eventos aconteçam um após o outro é muito, muito pequena, simplesmente repliquei que havia tempo suficiente para que tudo acontecesse. Se você disser que não poderia acontecer mesmo em centenas de anos, responderei: 'Está bem. Pode ter levado milhares de anos para que tudo acontecesse favoravelmente!'

Estou certo que você desistirá de provar que estou errado, mas você estará totalmente convencido de que a bola de borracha não 'aconteceu' precisamente da maneira que narrei."

Não quero entrar aqui no mérito de uma discussão dobre evolução e criação, até mesmo porque não sou diplomado o suficiente para tecer qualquer comentário. A questão que eu quero chegar é a prova do que o próprio Paulo diz no versículo 25 de Romanos 1: "Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém."

Às vezes somos constrangidos por acreditar em Deus, mas os próprios homens tecem suas histórias fantasiosas recheadas de falsas verdades, mas cheias de mentira e engano. Precisamos afirmar a nossa fé em Deus e em tudo o que Ele faz. Porque Ele se faz conhecer através da Sua obra e, contemplando a obra das Suas mãos, somos compelidos a nos aproximar dEle.

E, uma vez próximos a Ele, seremos tão fascinados pela ação maravilhosa que ele pode ter em nossas vidas que é praticamente impossível não se lançar em Seus braços de amor. E, estando sob esses braços de amor, Seu cuidado se revela a nós de uma maneira tão impensável que testificaremos a todos que nossas vidas são milagres-vivos, são a prova da existência e da ação presente dEle nesse mundo cercado por engano e falácias.

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