O Fruto do Espírito - Parte 3, Alegria
Alegre-se, jovem, na sua mocidade!
Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude!
Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.
Afaste seu coração da ansiedade e acabe com o sofrimento do seu corpo, pois a juventude e o vigor são passageiros.
Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude (...)
Ec 11:8,9 e 12:1(a)
Cantem louvores ao Senhor, vocês, seus fiéis; louvem o Seu Santo nome.
Pois a Sua ira dura só um instante, mas o seu favor a vida toda;
O choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.
Sl 30:4 e 5
O segundo efeito do fruto do Espírito nas nossas vidas é a Alegria. De que forma podemos dizer que somos alegres?
Quando pensamos em alegria, logo nos vem à mente o som de risadas e a imagem de pessoas conversando sobre assuntos alegres. Mas como podemos definir a alegria como estilo de vida? Às vezes parece contraditório seguir por onde o coração mandar, ser alegre e ter de prestar contas à Deus de tudo.
Existe um ditado secular que diz mais ou menos assim: "Tudo que é bom é ilegal, imoral ou engorda". É uma tradução perfeita da alegria que o Diabo quer semear em nossas vidas, ele quer associar a alegria com o correr riscos, quanto mais adrenalina, mais alegria.
A alegria do mundo está baseada na busca incessante pelo prazer e pela satisfação dos desejos da carne: sexo, bebedeiras, noitadas e radicalismos em geral.
A alegria de Deus está baseada em um relacionamento saudável com Ele, através do qual podemos viver tudo que a vida nos proporciona sem infringir a lei de Deus ou dos homens. É uma alegria plena pois aproveitamos todos os momentos sem a preocupação de 'sermos pegos' ou o ressentimento do dia seguinte com relação a tudo que fizemos.
A alegria de Deus é tão constante e intensa quanto nosso relacionamento com Ele. A alegria do mundo é tão inconstante quanto fisicamente intensa. Em Deus podemos ter certeza que sempre teremos momentos alegres e não precisamos viver intensamente um momento de prazer porque não sabemos quando vamos ter outro, fora dEle, qualquer mínimo momento de alegria é maximizado com artifícios porque sabemos que depois daqueles momentos seremos pegos pelas consequências das nossas atitudes, pelo ressentimento ou pelo remorso.
Frequentemente a alegria do mundo é fruto da infelicidade dos outros. A carne se regozija em exaltar-se à custa da humilhação alheia. Em Cristo, nossa alegria está em participar da alegria do nosso irmão e regozijarmos com ele pelas bençãos alcançadas como se fôssemos nós mesmos, em sabermos que servimos ao mesmo Deus e na certeza de que, ainda que haja algum sofrimento ou choro, não durará para sempre; na certa será muito menor do que a alegria que 'vem ao amanhecer'.
Vivermos, então, a alegria como resultado de nossa entrega a Deus é expressar a nossa gratidão a cada instante das nossas vidas pelo sacrifício de Cristo por nós. É sabermos que Ele sofreu para que nós pudéssemos viver uma vida plena. É ter a plena certeza de que não seremos escravos do nosso próprio prazer, mas o nosso prazer está na nossa comunhão íntima com Ele.
Uma pessoa que possui a alegria de Deus em si contagia seus irmãos, incomoda as trevas e desafia àqueles que não tem a verdadeira alegria a buscá-la.
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