Pecado: Consequência e Condenação
Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
1Jo 1:7 -9
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Rm. 6:23
O pecado. Para todos nós, um assunto delicado, para muitos, um assunto proibido, para outros, só vale a pena falar dele se estamos evangelizando.
A verdade é que ele é o maior entrave que impede o ser humano de estar em contato com Deus, e é ele que impede nossa passagem para uma vida eterna com Ele.
Numa rápida reflexão, logo veremos que o pecado faz parte de nossas vidas, pois temos que lidar o tempo todo com situações que podem nos levar a pecar, as tentações.
O foco do post de hoje não é tentação. E sim uma reflexão sobre como o pecado existe em nossas vidas, como ele deveria ser visto por nós.
Pois bem, acredito que o pecado deveria ser tratado por nós como lidamos com a dor, sob alguns aspectos, afinal de contas existem diversos tipos e causas para a dor, o que não podemos dizer do pecado.
A dor é uma reação biológica a uma situação anormal que nos encontramos. Ela exige que tomemos uma posição para aliviá-la e evitá-la.
O pecado tem relação com a dor da topada e com a dor da agulhada. Uma topada é uma dor que sentimos por uma situação inesperada que, se soubéssemos que iria acontecer, evitaríamos e, na verdade, evitamos a maior parte do tempo.
Já a dor da agulhada, especificamente daqueles que o fazem com frequência, quer por razões certas ou erradas, nos leva a uma sensação de costume com a dor. Sabemos onde vai doer, quanto vai doer e quando vai doer e, para isso, sufocamos nosso instinto de evitar a dor em prol de um benefício.
Nosso relacionamento com o pecado deve ser como o da topada: Acidental. Depois de darmos uma topada, se possível, retiramos o objeto no qual topamos para não acontecer de novo, ou quando não é possível, procuramos nos lembrar do que aconteceu para evitarmos uma nova topada. Esse tipo de relacionamento com o pecado nos faz ter a vida que Deus quer para nós.
Nunca podemos nos acostumar com a "dor do pecado", da mesma forma que algumas pessoas se acostumam com agulhadas. Saber que vai doer não diminui a dor, e nada que possa ser feito vai fazer com que ela não exista. Esse tipo de relacionamento com o pecado nunca deve existir em nossas vidas.
O pecado, seja ele uma "topada" ou uma "agulhada", sempre traz consequências e condenação. Para os justificados, o perdão pelo sangue de Jesus nos faz tirar o objeto que nos faz pecar da posição onde possa nos fazer pecar de novo, tirando a condenação das nossas vidas.
As consequências do pecado são para todos, assim como as cicatrizes. O perdão é o remédio que tira a dor, que alivia nosso organismo do desconforto que a dor gera, mas não tira a ferida, não apaga a cicatriz. Temos que ter uma visão positiva com relação às consequências do pecado, lembrar que essa cicatriz pode nos evitar que sintamos outra vez a mesma dor, ou que tudo poderia ter sido pior.
O pecado é uma realidade em nossas vidas que deve ter sua prática evitada a qualquer custo. Isso não deve significar que é um assunto proibido mas, pelo contrário, deve fazer parte de nossos pensamentos, de nossas ponderações para as decisões que temos que tomar e, até mesmo, das nossas conversas, visando evitá-lo sempre que estiver ao nosso alcance.
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