Perdão e Restauração
É Ele quem perdoa todos os seus pecados, e cura todas as suas doenças, que resgata sua vida da sepultura e coroa de bondade e compaixão (...)
O Senhor é compassivo e misericordioso mui paciente e cheio de amor.
Não acusa sem cessar nem fica ressentido para sempre; não nos trata conforme os nossos pecados, nem nos retribui conforme as nossas iniquidades (...)
Como um pai tem compaixão dos seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que O temem;
Sl 103:3, 4, 8, 9,1 0 e 13
Quantas vezes nos sentimos cobrados pelos nossos erros e pecados? Quantas vezes nos sentimos indignos de sequer nos aproximar de Deus para pedirmos perdão? Precisamos compreender que não existe esforço nosso capaz de apagar o pecado cometido. Não adianta querermos mover os nossos pecados para distante de nós com nossos próprios esforços, porque todo esforço humano para conseguir a Graça de Deus foi feito por Cristo, homem, em Seu sacrifício na Cruz.
O pecado nos afasta de Deus, mas ele é apenas uma força nos puxando para longe de Deus. Quando pecamos, começamos a construir uma barreira que nos afasta de dEle. Se não agimos com o poder de Deus enquanto a barreira está pequena e fraca, em breve ela tomará proporções capazes de nos afastar permanentemente do propósito dEle em nossas vidas.
Não podemos nos deixar ser vencidos pelos nossos limites nem pela vergonha do pecado. A vergonha que o pecado traz deve produzir arrependimento, mas não deve nos restringir de aproximarmos dAquele que pode nos perdoar e nos restaurar ao ponto onde caímos e nos incentivar a continuar a caminhada rumo ao Seu Reino.
Deus é nosso Pai e nos conhece. Ele tem compaixão de nós, mas ele não pode forçar-nos a O querermos e a estarmos perto dEle. O livre-arbítrio nos foi dado para que nós, por amor a Ele possamos nos entregar e reconhecer voluntariamente que somos dependentes dEle para sermos transformados em Seus servos pela Graça do Seu Amor.
Somos imagem de Deus, mas nem sempre refletimos o Seu caráter. O homem pode ficar ressentido por causa da forma como os outros agem com Ele, o homem estabelece limites e deixa que os erros cometidos contra si sejam impderdoáveis, mas o Senhor não. Ele não nos acusa, mas apenas nos mostra que erramos e precisamos nos consertar para podermos prosseguir. Ele pode agir de forma a repreender-nos e a manifestação da Sua ira serve apenas para correção, disciplina e para que saibamos por onde Ele quer que andemos.
Deus é misericordioso e compassivo, não nos trata conforme nossas imperfeições, mas nos ama acima da nossa capacidade não pecar. Ele nos conhece e deseja tirar de nós todo nosso potencial de santidade para andarmos com Ele e revelar o Seu Amor e Poder em nós e através de nós. Por isso nos desafia a cada instante a estarmos em comunhão com Ele e fugirmos de tudo que possa nos conduzir a pecarmos e a nos afastarmos dEle.
Precisamos viver intensamente o Amor de Deus, longe do sentimento humano de querer aproveitar da "bondade infinita" de Deus para viver uma vida desregrada e baseada em tentativas fracas e impersistentes de sermos santos. Na medida que não medimos esforços para agradá-Lo, Ele não medirá esforços para usar do Seu poder para nos abençoar em nossa caminhada.
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