Primeiro capítulo do livro "Eu sei que meu Redentor vive!"
Como falei no post anterior, finalmente encontrei meios interessantes para que conseguisse publicar meu primeiro livro. Apesar de não ser exatamente como eu esperava, para mim, é o começo da realização do meu sonho.
Como forma de divulgação do meu livro estarei publicando alguns capítulos, para que vocês possam avaliar o texto e adquirir o livro, caso seja do seu interesse. Abaixo, a transcrição do primeiro capítulo:
Como forma de divulgação do meu livro estarei publicando alguns capítulos, para que vocês possam avaliar o texto e adquirir o livro, caso seja do seu interesse. Abaixo, a transcrição do primeiro capítulo:
Eu sei que meu Redentor Vive! - Capítulo 1
Jó estava 10 minutos atrasado para seu encontro. Depois de enfrentar um trânsito lento e louco, Jó vê Marta, sua esposa, sentada numa mesa de uma lanchonete na praça de alimentação do shopping onde haviam marcado de se encontrar.
Enquanto se aproxima, contempla a beleza de sua amada. Num vestido de estampa florida, Marta está reluzente, mesmo entre tantas outras jovens bonitas e bem arrumadas, o olhar de Jó permanece fixo para aqueles cabelos negros à altura dos ombros, aquela pele clara e macia, aquele olhar dos seus profundos olhos castanhos contemplando ao longe enquanto saboreia um suco. Ninguém mais ali além de Jó consegue enxergar o brilho da beleza daquela donzela que se esconde atrás de algumas pequenas rugas, da expressão de um cansaço constante e do preço que mais de 30 anos de vida e 5 filhos cobram do nosso corpo.
Mesmo apesar de todo o desgaste, aquela mulher continua fascinando Jó. Não mais apenas pela sua beleza física, mas pelo seu caráter, pelos anos que passaram juntos, pelo que construíram juntos, pela sua dedicação e pelo amor que ambos sentiam e demonstravam dia a dia. Marta vê Jó se aproximando e seu sorriso parece iluminar todo o ambiente, sobrepondo o burburinho de conversa das pessoas ao redor por uma música romântica. Encontram-se e se beijam apaixonados.
- Eu não acredito! - Exclama Marta ao abrir os olhos ao contemplar uma casa enorme, toda reformada, cheirando a tinta ainda.
- Eu te disse que seria uma ótima surpresa! - Responde Jó - Além de termos uma vizinhança tranquila, estou mais próximo do escritório e temos finalmente um quarto para cada filho.
- Realmente, nós não podemos. Mas, como recompensa pelo desempenho da minha gerência nos últimos anos a Companhia adquiriu a casa e vai financiá-la 100% para nós - sem juros e em prestações suavíssimas: Adeus aluguel!
- Precisamos organizar a nossa mudança. - Planeja Marta - Aqueles móveis velhos vão dar um trabalhão prá trazer. Tem coisas ali da nossa época de recém-casados.
- Não precisamos trazer tudo não - retruca Jó - Recebi um bônus grande o suficiente para comprar móveis novinhos em folha. E nós vamos sair agora mesmo e resolver isso!
Marta vira para Jó, quase não acreditando:
- Mas você não tem que trabalhar?
- Não hoje, querida. – Responde Jó.
Marta abraça Jó e saem para comprar os móveis novos. No meio do caminho lembra-se da primeira vez que vira Jó, num encontro de jovens das igrejas dos dois, aquele rapazinho branco dos cabelos castanhos encaracolados, algumas sardas no nariz e corpo franzino mudara bastante. Depois de mais de 20 anos lhe apareceram alguns cabelos brancos e seu corpo já não era tão magro quanto antes, ainda em forma, mas bem menos esquelético. Sua aparente fragilidade física esccondia uma alma forte e comprometida com Deus.
A Henry & Todd Chemicals é uma empresa multinacional de destaque no seu meio. Está entre as primeiras empresas do seu segmento, fornecendo matéria-prima e insumos a grandes indústrias. Possui indústrias espalhadas por todo país, e sua sede administrativa regional fica no centro de São Paulo, em um prédio não muito grande em relação aos outros, mas imponente em sua beleza e infra-estrutura tecnológica.
Jó é um dos funcionários da H&T, empregado há cerca de 22 anos, entrou na empresa como vendedor júnior. Com o apoio que a empresa, estudou e progrediu na carreira, cursando até a pós-graduação. Na H&T conheceu Roberto, com quem cursara Contabilidade em uma das mais conceituadas faculdades de São Paulo, e se tornaram grandes amigos.
Jó é um exemplo de vida para todos que o cercam. Incapaz de sequer jogar um papel no chão, por vezes é até tido como estúpido por não 'dar uma de esperto' e obter pequenas vantagens como furar filas ou ficar com troco errado. Admirado por muitos, invejado por outros tantos, Jó é destaque por onde passa: na H&T, na sua comunidade e na sua igreja.
Numa das manhãs ensolaradas do verão paulista, chega Jó ao seu escritório. Sempre efusivamente cumprimentado por todos os seus conhecidos, como se fossem grandes amigos. A habilidade de Jó em conquistar e manter amizades era notável. Dificilmente conhecia-se alguém que realmente conhecesse Jó e tivesse algo contra ele.
- Fala aí, Jó, dom dia! - Berra o Porteiro para Jó que vai entrando falando ao celular com a esposa, dizendo onde deixara o dinheiro para pagar a escola de Mateus, o caçula dos 5 filhos dele. Jó se aproxima e dá um aperto de mão forte e um olhar atencioso como que responde ao bom-dia sem palavras, sem desligar o telefone.
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- Fernando, já terminou a sua lição? - Grita Marta ao seu filho.
- Nada de 'mas' nem de 'olha'. - Fala Marta desligando a TV e interrompendo Fernando - Já pro seu quarto terminar a sua atividade. E antes de ligar a TV de novo eu quero conferir!
Marta volta a fazer suas atividades matinais rotineiras, juntamente com Cida, sua empregada doméstica que trabalha para eles desde quando eram apenas 2 filhos. A relação entre eles sempre foi como de uma família. Todas as vezes que Cida precisou de alguma ajuda, pôde encontrar suporte emocional e, por vezes, até financeiro da família de Jó. Num desses episódios Cida se converteu e num encontro da sua família com a família de Jó, seu marido e filhos puderam conhecer a Cristo. Num momento do dia estão Marta e Cida na sala, limpando e organizando a estante.
- Puxa dona Marta, só de lembrar o quanto a gente já passou juntos meus olhos se enchem de lágrimas. Não dá prá esquecer momentos como no dia que o seu Jó saiu correndo do escritório até aqui para ajudar meu filho com aquela crise de bronquite, como se fosse filho dele. . .
Cida respira fundo para não sucumbir às lágrimas. Marta a conforta:
- Que é isso, Cida? Você já está a tanto tempo com a gente e já tem um certo conhecimento de Deus e de como Ele age nas nossas vidas. Procuramos sempre amar as pessoas e ajudá-las na mesma medida que Deus se desprendeu, mandando Jesus para nos salvar. Esta atitude de Jó, por melhor que seja, não chega aos pés do que Jesus fez por nós.
- É verdade dona Marta - Responde Cida se recompondo - graças a Deus, tanto eu como o Paulo podemos ver que Jesus faz realmente a diferença na vida de vocês. É diferente do que nós vemos nas outras pessoas, que se dizem crentes. Você acredita que outro dia mesmo a Jussara minha vizinha falou. . .
- Opa! Pode parar por aí! - Interrompe Marta - Se a gente vai falar de outra pessoa sem se dispor a ajudar é melhor nem tocar no assunto. Eu prefiro que seja assim, e, se a gente começar a dar corda estará fazendo fofoca, sem contribuir em nada para que outras pessoas se aproximem de Deus ou para o crescimento do Reino.
- Ops! Desculpe dona Marta - redime-se Cida - eu nem percebi que estava fazendo isso. Mas pode deixar que eu vou tomar mais cuidado com o que falo.
Marta volta a fazer suas atividades matinais rotineiras, juntamente com Cida, sua empregada doméstica que trabalha para eles desde quando eram apenas 2 filhos. A relação entre eles sempre foi como de uma família. Todas as vezes que Cida precisou de alguma ajuda, pôde encontrar suporte emocional e, por vezes, até financeiro da família de Jó. Num desses episódios Cida se converteu e num encontro da sua família com a família de Jó, seu marido e filhos puderam conhecer a Cristo. Num momento do dia estão Marta e Cida na sala, limpando e organizando a estante.
- Puxa dona Marta, só de lembrar o quanto a gente já passou juntos meus olhos se enchem de lágrimas. Não dá prá esquecer momentos como no dia que o seu Jó saiu correndo do escritório até aqui para ajudar meu filho com aquela crise de bronquite, como se fosse filho dele. . .
Cida respira fundo para não sucumbir às lágrimas. Marta a conforta:
- Que é isso, Cida? Você já está a tanto tempo com a gente e já tem um certo conhecimento de Deus e de como Ele age nas nossas vidas. Procuramos sempre amar as pessoas e ajudá-las na mesma medida que Deus se desprendeu, mandando Jesus para nos salvar. Esta atitude de Jó, por melhor que seja, não chega aos pés do que Jesus fez por nós.
- É verdade dona Marta - Responde Cida se recompondo - graças a Deus, tanto eu como o Paulo podemos ver que Jesus faz realmente a diferença na vida de vocês. É diferente do que nós vemos nas outras pessoas, que se dizem crentes. Você acredita que outro dia mesmo a Jussara minha vizinha falou. . .
- Opa! Pode parar por aí! - Interrompe Marta - Se a gente vai falar de outra pessoa sem se dispor a ajudar é melhor nem tocar no assunto. Eu prefiro que seja assim, e, se a gente começar a dar corda estará fazendo fofoca, sem contribuir em nada para que outras pessoas se aproximem de Deus ou para o crescimento do Reino.
- Ops! Desculpe dona Marta - redime-se Cida - eu nem percebi que estava fazendo isso. Mas pode deixar que eu vou tomar mais cuidado com o que falo.
Ambas estão na sala, tirando poeira e manchas dos móveis e conversando sobre as atividades do dia.
- Pronto! Sabia que aquela mancha ia sair com esse produto novo. Olha aqui, dona Marta, parece novo de novo. - Comenta Cida após tirar uma mancha antiga de um dos móveis.
- Pronto! Sabia que aquela mancha ia sair com esse produto novo. Olha aqui, dona Marta, parece novo de novo. - Comenta Cida após tirar uma mancha antiga de um dos móveis.
Continuam suas atividades. Marta vai ver os seus filhos e Cida termina de arrumar a casa até próximo da hora do almoço.
Marta dirige-se à cozinha apressada, olhando no relógio, pois 3 dos seus filhos estarão chegando da escola e os outros 2 estão se preparando para sair.
- Cida, o almoço já está adiantado?
- Ainda não, dona Marta. Estou terminando de ajudar a arrumar a Leandra prá escola! Já vou lá na cozinha e o almoço fica pronto em 10 minutos!
- Tudo bem, já vou adiantando alguma coisa. . . - Responde Marta, retirando algumas vasilhas da geladeira.
Marta fica pensando como essa rotina é cansativa, quase cronometrada, quase poderia colocar um relógio grande na sala para medir seus recordes no intervalo de chegada de uns filhos e saída dos outros tamanha sincronia que lhe é exigida neste momento. Chega Cida para providenciar o almoço.
- Pronto, dona Marta, cheguei, pode deixar comigo aqui que eu termino - fala Cida assumindo as colheres e os temperos.
- Ah, obrigada, Cida. Vou ver se o Fernando já se aprontou.
Marta segue para o quarto de Fernando e o vê terminando de arrumar sua pasta da escola, já com uniforme.
- Isso aí, garotão, parabéns! É assim que a mamãe gosta. Você sabe que se ficar assistindo televisão não vai conseguir fazer as suas atividades com tanto capricho. Agora vamos comer para conseguir pegar o transporte em tempo.
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Bom, este é o primeiro capítulo da história recontada de Jó. Nos próximos dias estarei publicando outros capítulos, fiquem ligados!
Adquira o livro Eu sei que meu Redentor vive! e leia a história completa. Imperdível!
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